A utilização da genética Forense na elucidação de crimes de violência sexual

Abstract

Estima-se que no Brasil anualmente ocorrem no mínimo 527 mil tentativas ou casos de violência sexual, na grande parte dos casos as vítimas são mulheres, menores de 13 anos pretas ou pardas, um fato alarmante visto que se trata de adolescentes e crianças que estão no processo de amadurecimento psicológico e formação de autoestima. Esse tipo de crime deixa marcas psicológicas, mas também físicas e é neste momento que a ciência molecular atua. A análise de DNA ganhou muita visibilidade na área forense, visto que permitiu a identificação de agressores analisando o perfil genético de vestígios deixados durante o ato. A biologia molecular proporciona técnicas que permitem a identificação de cadáveres, agressores ou até mesmo casos de paternidade. Técnicas como PCR, lise diferencial, eletroforese, entre outras são usadas nessas amostras para comparação genética, averiguando se tem a presença ou não do material na amostra e confirmando a identidade de um ser humano. Foi realizado uma revisão de literatura cujo o objetivo foi demonstrar as possibilidades de uso da biologia molecular na elucidação de casos forenses de violência sexual