Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1435
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorDallari, Dalmo de Abreuen_US
dc.contributor.advisorAnjos, Márcio Fabri dosen_US
dc.contributor.authorRibeiro, Antonio Carlosen_US
dc.date.accessioned2023-07-24T15:51:32Z-
dc.date.available2023-07-24T15:51:32Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.citationRIBEIRO, Antonio Carlos. D. Paulo Evaristo Arns e sua luta pelos direitos humanos no Brasil durante a ditadura (1964-1984): um estudo de bioética. São Paulo, 2013. 85 p. Dissertação (Mestrado em Bioética) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2013.en_US
dc.identifier.urihttp://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1435-
dc.description.abstractAfter the deposition of President João Goulart with the military coup in Brazil in 1964, the Brazilian government was under the command the armed forces. Through Institutional Acts, the military government, under the aegis of the National Security Doctrine in geopolitical Cold War, led by the group of hard-lines starts the most repressive period of the military regime conceived as Years of Lead. In Scenario Church, the Catholic Church does the Second Vatican Council, opening up to the problems of the modern world and watch the genesis of liberation theology as one of the theories to respond to the challenges of social, especially social exclusion and inequality. In this context, we highlight the role of Cardinal Dom Paulo Evaristo Arns ahead of the Archdiocese of São Paulo at a stage in Brazil's history in which human rights were vilified by the arbitrariness of the military regime. In the historical in which civil society was silenced, d. Paul presents himself as one of the few voices opposing the regime, breaking diplomacy for years marked the relationship between State and Church, adhering to care for those who longed for justice. Thus, d. Paul articulates a series of executions in order to defend the most vulnerable in this situation through the creation of the Justice and Peace Commission of São Paulo, Operation Periphery, visits to prisons with suspected torture, allegations of military abuses, among other activities that went beyond his religious role, showing a deep sense of humanity. This dissertation aims to reflect elements of character bioethical activities d. Paul as a precursor of ideals bioethical issues in contemporary society, are sedimented as values and rights: freedom of thought and expression, democratic debate, rejecting violence instituted, respect for human rights and human dignity. The approach of bioethical reflection from the action of a historical agent is of some novelty on the tradition principialist, coming mainly from the United States and Europe, with a predominance of research and production on the rights of patients and to the world of medicine. However, as criticism of this tradition, bioethicists from Latin America have called the Social Bioethics, whose approach turns to social problems and also for criticizing the assault on Human Rights. This approach of Latin American bioethics present more grounds for scientific relevance of it was processed, over the years in the recent history of the country, building laws and conscience more sensitive to bases of bioethics at its core, about how to be human autonomy and dignity. The legacy of d. Paul as the one responsible for this situation is worthy of a closer look with scientific research criteria to rescue the memory of personalities that corroborated the consolidation of the democratic rule of law in Brazil.-
dc.language.isopt_BRen_US
dc.publisherCentro Universitário São Camiloen_US
dc.subjectBioéticaen_US
dc.subjectDireitos humanosen_US
dc.subjectDitaduraen_US
dc.titleD. Paulo Evaristo Arns e sua luta pelos direitos humanos no Brasil durante a ditadura (1964-1984): um estudo de bioéticaen_US
dc.typeDissertaçãoen_US
dc.publisher.courseMestrado em Bioética-
dc.description.resumoApós a deposição do Presidente João Goulart com o Golpe Militar no Brasil no ano de 1964, o Estado brasileiro ficou sob o comando as Forças Armadas. Através de Atos Institucionais, o governo militar, sob a égide da Doutrina de Segurança Nacional no cenário geopolítico da Guerra Fria, capitaneado pelo grupo dos Linhas duras inicia o período mais repressor do Regime Militar concebido como Anos de Chumbo. No cenário eclesial, a Igreja Católica realiza o Concílio Vaticano II, abrindo se para os problemas do mundo moderno e assiste a gênese da Teologia da Libertação como uma das propostas teóricas para responder aos desafios de caráter social, principalmente a exclusão e a desigualdade sociais. Neste contexto, destaca se a atuação de Dom Paulo Evaristo Cardeal Arns à frente da Arquidiocese de São Paulo numa fase da história do Brasil em que os Direitos Humanos eram vilipendiados pelas arbitrariedades do Regime Militar. Na conjuntura histórica em que a sociedade civil estava silenciada, d. Paulo se apresenta como uma das poucas vozes opositoras ao Regime, rompendo a diplomacia que durante anos marcou a relação Estado-Igreja e aderindo à assistência por quem ansiava por justiça. Assim, d. Paulo articula uma série de execuções visando defender os mais vulneráveis neste contexto através da criação da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, a Operação Periferia, a visita aos presídios com suspeita de tortura, denúncias aos abusos dos militares, entre outras atividades que iam além de seu papel religioso, demonstrando um profundo senso de humanidade. Destarte, esse trabalho se propõe a refletir elementos de abrangência bioética na atuação de d. Paulo como precursor de ideais bioéticos que, na sociedade contemporânea, estão sedimentados como valores e direitos: a liberdade de expressão e pensamento, o debate democrático, rejeição à violência instituída, o respeito aos Direitos Humanos e a dignidade da pessoa humana. A abordagem de reflexão bioética a partir da atuação de um agente histórico reveste-se de certa novidade diante da tradição principialista, proveniente, sobretudo, dos Estados Unidos e Europa, com predomínio de pesquisas e produções relativas aos direitos dos pacientes e ao universo da medicina. Contudo, como crítica a essa tradição, bioeticistas oriundos da América Latina apresentam a chamada Bioética Social, cuja abordagem volta-se para os problemas sociais e, igualmente, para a crítica à agressão aos Direitos Humanos. Esta abordagem de bioética latino-americana tenta apresentar fundamentos para a relevância científica de como se processou, ao longo dos anos na história recente do país, a construção de leis e de consciência mais sensível às bases da Bioética em sua essência, como respeito ao ser humano sua autonomia e dignidade. O legado de d. Paulo como um dos responsáveis por essa realidade merece um olhar atento com critérios de pesquisa científica para resgatar a memória de personalidades que corroboraram para a consolidação do Estado Democrático de Direito no Brasil.-
Aparece nas coleções:Dissertações

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Antonio Carlos Ribeiro.pdf582.79 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.