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Título: Neurobiologia e principais biomarcadores do transtorno de estresse pós-traumático
Autor(es): Xylaras, Beatriz Duarte Palma
Scarpitta, Andressa Alcatrão
Palavras-chave: Doenças neuroinflamatórias
Hidrocortisona
Hipotálamo
Medo
Transtornos de estresse pós-traumáticos
Data do documento: 2022
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: SCARPITTA, Andressa Alcatrão. Neurobiologia e principais biomarcadores do transtorno de estresse pós-traumático. São Paulo, 2022. 63 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2022.
Resumo: O Transtorno de Estresse Pós-traumático (TEPT) consiste em uma disfunção na extinção do medo após a exposição a um evento traumático causada, em partes, por alterações na percepção do medo que resulta em uma constelação de sintomas associados à reexperiência do trauma, memórias intrusivas, hiperexcitabilidade, irritabilidade, angústia e reações dissociativas. Estima-se que, de 70% da população exposta ao trauma, 6% desenvolve o transtorno. Sabe-se hoje que o TEPT é caracterizado por diversas alterações neuroendócrinas, imunológicas e cerebrais, tanto em sua estrutura quanto nos múltiplos circuitos neurais. Pode-se dizer que a neurobiologia do TEPT apresenta semelhanças ao estresse crônico, porém, um dos maiores avanços em sua compreensão é o condicionamento do medo. Regiões responsáveis pelo condicionamento do medo, plasticidade e memória são as principais acometidas pelo distúrbio, como a amígdala, o hipocampo, o córtex pré-frontal ventromedial e o córtex cingulado dorsal anterior. Em estudos de imagem, foram observadas reduções no volume hipocampal e uma hiperativação amigdalar. Disfunções na neurotransmissão e nas vias neuroendócrinas também estão presentes, como por exemplo, o aumento na concentração de noradrenalina, glutamato e CRH e a diminuição de cortisol. Como tratamento, há apenas dois medicamentos aprovados: a paroxetina e a sertralina, ambos inibidores seletivos da recaptação da serotonina. Porém, são utilizados outros medicamentos ainda em estudo, como a cetamina, propranolol, venlafaxina, etc. Tratamentos não farmacológicos também são realizados, como por exemplo, o mindfulness e a terapia cognitivo-comportamental. Este trabalho teve como objetivo apresentar a neurobiologia do TEPT e seus principais biomarcadores, a fim de compreender melhor as hipóteses e evidências sobre o assunto. Foi realizado levantamento bibliográfico em plataformas digitais e livros relacionados à fisiologia neuronal, que serviram como base para este estudo. Atualmente o TEPT ainda é pouco compreendido, devido à complexidade dos sintomas, o que prejudica muito o diagnóstico e tratamento do portador.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1362
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