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Título: Oligomanato de sódio remodelador da microbiota intestinal e o tratamento do Alzheimer: solução ou fakenews?
Autor(es): Henriques, Dyana Alves
Nascimento, Isabelle Caceres
Silva, Rafaela Cordeiro da
Palavras-chave: Disbiose
Doença de Alzheimer
Microbioma gastrointestinal
Tauopatias
Data do documento: 2022
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: NASCIMENTO, Isabelle Caceres; SILVA, Rafaela Cordeiro da. Oligomanato de sódio remodelador da microbiota intestinal e o tratamento do Alzheimer: solução ou fakenews? São Paulo, 2022. 42 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2022.
Resumo: Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda progressiva da capacidade cognitiva, intelectual e de memória, podendo haver alterações comportamentais variadas e sintomas neuropsiquiátricos. Apesar da etiologia não ser bem definida, sabe-se que a falta de atividade física associada a má alimentação pode levar ao estabelecimento da doença em diferentes níveis de gravidade. Há evidências de que a interação entre microrganismos e o eixo intestino-cérebro através da disbiose, proteína Tau e beta amiloide podem ser gatilhos para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Além do dano neuronal induzir a produção de peptídeo ß-amiloide, que inicialmente aparece como mecanismo de defesa, esta acaba por levar à ou agir como cofator para a disfunção sináptica progressiva, perda neuronal e finalmente a doença de Alzheimer como consequência. Pesquisadores desenvolveram então o Aducanumab, um medicamento que foi aprovado e comercializado para tratar tanto a microbiota intestinal quanto o cérebro, cessando a disbiose e degradando as placas formadas de proteína beta-amiloide, no entanto, sem bases sólidas éticas para a sua comercialização. Objetivos: A possibilidade da doença de Alzheimer ter relação com a microbiota intestinal foi ignorada por muito tempo, porém, recentemente, pesquisadores vêm reunindo evidências para provar a participação dos agentes infecciosos presentes na microbiota que acabam auxiliando o desenvolvimento da doença, além disso, pode ser o motivo pelo qual as terapias convencionais não são efetivas. Portanto, a proposta desta revisão bibliográfica foi reunir informações atuais sobre como a disbiose pode desencadear o desenvolvimento da doença de Alzheimer na forma esporádica para que, com um bom diagnóstico inicial, seja possível conduzir ao tratamento mais adequado, além de incentivar o desenvolvimento de novos medicamentos que levem à melhoria da qualidade de vida do paciente. Métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico em bases de dados e bibliotecas científicas, como Pubmed, Scielo, entre outras bases de dados sintetizando, analisando e discutindo as informações sobre a microbiota relacionada à patogênese da doença de Alzheimer e a ação do Aducanumab, no período entre 2002 e 2022, focando em estruturas de agentes infecciosos presentes na doença e o desenvolvimento do medicamento associado às avaliações da sua liberação. Resultados: A partir dos artigos analisados, foram coletadas informações sobre fatores que desencadeiam a disbiose associados à doença de Alzheimer, e participantes do sistema imunológico que auxiliam tanto na progressão da doença quanto na ação do medicamento. O acompanhamento do desenvolvimento e comercialização do Aducanumab também foi abordado devido ao fato de que haja investigações sendo feitas para determinar ou não ações fora da lei na pesquisa, entretanto, ainda não foram divulgados todos os dados relevantes além do 4º estudo para comprovação. Conclusão: O reconhecimento de que há uma contribuição de microrganismos da microbiota intestinal no desenvolvimento da doença de Alzheimer permitirá que novos estudos sejam realizados com a finalidade de compreender os mecanismos pelos quais esses agentes podem agravar a doença, além de propor tratamentos válidos e éticos, tanto já existentes quanto os que forem ser associados aos novos em desenvolvimento, com objetivo de diminuir esse possível fator agravante da doença.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1361
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