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Título: Contribuição da enzima sepiapterina redutase no processo de migração e invasão de células de melanoma
Autor(es): Lima, Fabio Mitsuo
Santos, Fernanda Oliveira dos
Palavras-chave: Enzimas
Melanoma
Metástase neoplásica
Movimento celular
Data do documento: 2022
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: SANTOS, Fernanda Oliveira dos. Contribuição da enzima sepiapterina redutase no processo de migração e invasão de células de melanoma. São Paulo, 2022. 36 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2022.
Resumo: A incidência do melanoma cutâneo vem crescendo nos últimos anos devido ao aumento da expectativa de vida e da maior exposição aos raios ultravioleta. O melanoma é um câncer extremamente agressivo, apresentando alta taxa de metástases e consequentemente grande mortalidade. O diagnóstico tardio, a carência de marcadores tumorais e a ineficiência das terapias disponíveis são os principais fatores associados à alta letalidade. A alta capacidade proliferativa das células de melanoma está associada à alteração de inúmeras moléculas, entre elas, fatores de crescimento, proteínas de sinalização e reguladores do ciclo celular. Recentemente foi descrita a ação da enzima sepiapterina redutase no desenvolvimento e proliferação de diferentes tipos de câncer, entre eles, neuroblastoma, carcinoma hepatocelular e câncer de mama. Os resultados sugerem que essa proteína contribua para o desenvolvimento dessas neoplasias e tenha valor no prognóstico dessas doenças. Dados do nosso laboratório mostraram aumento progressivo da expressão da sepiapterina redutase (SPR) ao longo da progressão do melanoma, sugerindo que essa enzima contribua para o desenvolvimento da doença. A alta expressão é mais significativa nas linhagens metastáticas o que pode estar associado à agressividade do melanoma. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar o papel da sepiapterina redutase (SR) ao longo do processo de progressão do melanoma. Ao longo desse projeto foi feito o silenciamento da SPR e foram obtidos três clones, no entanto, apenas dois permaneceram viáveis. A redução da quantidade de SR induziu aumento do tempo de duplicação das células e de espécies reativas de oxigênio e, diminuição da adesão, migração, invasão e óxido nítrico Análise de amostras de melanoma cutâneo do banco de dados TCGA (The Cancer Genome Atlas - https://cancergenome.nih.gov/) e do Oncomine (www.oncomine.com) mostrou aumento da expressão da SPR no melanoma em relação à contraparte normal, na metástase em comparação com o tumor primário e correlação entre o aumento da expressão da SPR e a menor sobrevida dos pacientes. Esses dados em conjunto indicam o papel oncogênico dessa proteína.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1356
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