O uso da terapia celular como ferramenta para o tratamento da doença de Alzheimer

Abstract

À medida que ocorre o envelhecimento da população o número de indivíduos acometidos pela demência cresce, e as doenças neurodegenerativas são uma das principais causas e dentre elas acredita-se que a doença de Alzheimer (DA) acometa a grande maioria desses pacientes com demência. A DA evolui de forma lenta e progressiva e é responsável pela perda de memória e deficiência cognitiva. Para seu diagnóstico é fundamental a associação de exames laboratoriais, de imagem e histórico clinico do paciente. A DA é caracterizada pela formação de emaranhados neurofibrilares, presença de agregados beta amilóides, hiperfosforilação da proteína Tau, neuroinflamação e perda neuronal que trazem informações sofre a fisiopatologia da DA. Dentre os fatores genéticos, os principais marcadores associados à doença são a proteína precursora amiloide (PPA), apolipoproteina (ApoE), pre-senilina 1 (PSEN1) e pre-senilina 2 (PSEN2). Alguns fatores modificáveis também podem estar associados com o desenvolvimento da DA, como deficiência de ácido fólico e vitamina B12, alta concentração de alumínio, doenças cardiovasculares e obesidade. Diante das diferentes hipóteses em relação ao desenvolvimento da DA, existem tratamentos com combinação de fármacos que atuam para controlar os sintomas e retardar a progressão da doença. O uso de células-tronco apresenta um grande potencial para o tratamento da doença, e acredita-se que no futuro esse método possa apresentar respostas eficientes para pacientes com DA.