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Título: Ayahuasca e depressão: uma revisão translacional da regulação neurobiológica em modelos pré-clínicos
Autor(es): Xylaras, Beatriz Duarte Palma
Costa, Raphael Rodrigues da
Palavras-chave: Antidepressivos
Modelos animais de doenças
Neurobiologia
Neurofarmacologia
Data do documento: 2022
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: COSTA, Raphael Rodrigues da. Ayahuasca e depressão: uma revisão translacional da regulação neurobiológica em modelos pré-clínicos. São Paulo, 2022. 130 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2022.
Resumo: A depressão é um transtorno mental heterogêneo, de curso variável, e de resposta ao tratamento inconsistente, apresentando uma alta taxa de refratariedade e recaída entre os pacientes submetidos a terapia com fármacos antidepressivos. Medidas imperativas para o desenvolvimento de farmacoterapias antidepressivas rápidas, efetivas e seguras têm sido implementadas, e mais recentemente, observações acerca do potencial terapêutico dos psicodélicos têm sido feitas para o transtorno da depressão, incluindo da ayahuasca. Apesar da grande euforia sobre a premissa dessas drogas e seu uso na psicoterapia, de algumas formas, a pesquisa pré-clínica sobre os psicodélicos tem ficado para trás em relação aos seus estudos clínicos, e, com a ayahuasca, não é diferente. Evidências associadas ao potencial terapêutico do chá de ayahuasca, composições semelhantes e/ou seus principais compostos psicoativos na regulação de aspectos associados ao transtorno da depressão em modelos pré-clínicos foram revisadas com base em artigos disponíveis em bibliotecas e revistas virtuais, relevando a importância deste tipo de investigação e sua premissa na psicoterapia ao qual podem conferir dados relevantes para a prática clínica eficaz e segura e do maior entendimento da farmacologia dos psicodélicos. Efeitos antidepressivos e ansiolíticos de doses únicas de ayahuasca vistos nos estudos presentes tanto em modelos animais, como em ensaios clínicos de fase I e II, demonstram uma promissora ferramenta terapêutica, com relativa segurança no seu uso, e com um potencial vasto, mas que ainda necessita ser mais bem explorada, em especial, dos mecanismos específicos por trás dos efeitos antidepressivos exercidos pelos seus componentes, assim como dos aspectos toxicológicos que podem impor um risco àqueles que desejam conhecer desta beberagem, incluindo além do seu uso no contexto ritualístico.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1329
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