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Título: Uso da toxina botulínica do tipo A como tratamento alternativo para hiperidrose
Autor(es): Silva, Ronaldo Luis da
Mazzini, Amanda Ferreira
Alves, Letícia Kaiser
Palavras-chave: Acetilcolina
Glândulas sudoríparas
Hiperidrose
Suor
Toxinas botulínicas
Data do documento: 2022
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: MAZZINI, Amanda Ferreira; ALVES, Letícia Kaiser. Uso da toxina botulínica do tipo A como tratamento alternativo para hiperidrose. São Paulo, 2022. 56 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2022.
Resumo: O objetivo principal desta revisão foi analisar a utilização da toxina botulínica do tipo A para o tratamento de hiperidrose. Nesse intuito, esta revisão objetivou também descrever o atual estado da arte do conhecimento a respeito do processo fisiopatológico da hiperidrose, mecanismo de ação da toxina botulínica tipo A, assim como as vantagens e desvantagens de seu uso. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica, com busca de artigos em português e inglês, nas bases de dados Pubmed. A Hiperidrose é um distúrbio dermatológico caracterizado por uma sudorese excessiva e crônica, que pode apresentar-se em qualquer idade, porém o estágio inicial varia de 14 a 25 anos. Além disso, se divide em primária, que é um distúrbio idiopático, e secundária, que é proveniente de uma doença secundária. Essa doença consiste na hiperestimulação das glândulas sudoríparas por meio do Sistema Nervoso Autonômo Simpático colinérgico (SNAS), por meio da liberação de acetilcolina. Para o tratamento, utiliza-se aplicação de toxina botulínica, uma neurotoxina derivada do Clostridium botulinum, uma bactéria anaeróbia que consegue produzir oito endotoxinas, que agem bloqueando a liberação de acetilcolina nas junções sinápticas, que consequentemente impedem a hiperestimulação das glândulas sudoríparas, resultando, assim, na diminuição da liberação de suor. A toxina botulínica do tipo A é a mais usada para o tratamento da hiperidrose devido à sua eficácia na redução da liberação do suor. Os efeitos clínicos sobre as glândulas sudoríparas podem se estender em torno de seis meses até onze meses. Há, no entanto, alguns estudos que indicam efeitos colaterais após a aplicação que incluem dor, prurido, desconforto e edema com duração curta, e em casos de aplicações nas mãos podem levar à diminuição da força, mas que desaparecem em poucas semanas.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br:8080/jspui/handle/123456789/1312
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