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Título: Da metáfora delirante ao sinthoma: um estudo sobre a direção de tratamento da psicose na teoria psicanalítica
Autor(es): Oliveira Junior, Ari Alves de
Santos, Diego Felipe Dionísio dos
Palavras-chave: Teoria psicanalítica
Transtornos psicóticos
Invenção
Data do documento: 2016
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: SANTOS, Diego Felipe Dionísio dos. Da metáfora delirante ao sinthoma: um estudo sobre a direção de tratamento da psicose na teoria psicanalítica. São Paulo, 2016. 89 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2016.
Resumo: O trabalho procura investigar a psicose à luz dos conceitos psicanalíticos. Apresenta através de uma pesquisa bibliográfica a relação entre a psicanálise de orientação lacaniana e os avanços em torno das formulações teóricas sobre a Psicose. Para isso discute a Psicose em Freud e Lacan, principalmente os conceitos de foraclusão, metáfora delirante, suplência e construção do Sinthoma, que são as contribuições que Lacan fez ao abordar o tema. Parte da indicação freudiana de que o delírio é uma tentativa de autocura, e de acordo com essa indicação clínica, deve necessariamente ser escutado e segundo Lacan ?secretariar? os significantes sustentados pelo paciente, e não apenas intervir na manifestação dos fenômenos apresentados, que comumente são tratados, unicamente, pela via farmacológica na Psiquiatria. A partir destes norteadores, a dimensão biopsicossocial na clínica e teoria surge, e assim avançamos criticamente nas discussões sobre as diferenças entre as concepções psicanalíticas e psiquiátricas acerca do sofrimento psíquico apresentado na psicose, bem como a diagnóstica e as possibilidades de tratamento nas referidas áreas. Localiza no ensino de Lacan nuances da primeira clínica em que a linguagem se mostra como um importante operador na direção de tratamento na clínica das psicoses. Destaca o conceito de Sinthoma e suas articulações com a clínica do Real como possibilidade de enodamento dos registros do Real, Simbólico e Imaginário, dando destinação ao gozo, e promovendo a suplência ao significante paterno foracluído na psicose. Aponta para saídas singulares que os psicóticos encontram através da criação artística não necessariamente endereçada ao laço social, mas que acabam atingindo estatuto de tratamento.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/1186
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