Sepse: a relevância da antibióticoterapia precoce no paciente grave

Abstract

A sepse é considerada a principal causa de morte no Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O tratamento está baseado em atendimento imediato, além de medidas protocolares direcionadas a reversão do quadro séptico; a eficácia na intervenção terapêutica e o tempo de início da antibióticoterapia, que são considerados parâmetros fundamentais para o prognostico destes pacientes. O objetivo desse estudo foi realizar análise de pacientes com sepse internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Privada dos Estado de São Paulo, quanto a utilização de protocolo de sepse, identificação precoce da doença e início de uso de antibioticoterapia em uma hora após estabelecimento do diagnóstico, relacionando com o prognóstico. Realizado estudo quantitativo e prospectivo de 30 prontuários de pacientes com o diagnóstico de sepse, no período de junho a outubro de 2017. Foram investigadas as seguintes variáveis: prognóstico, evolução do caso, morbidade, idade, início da antibioticoterapia, exames laboratoriais e alterações de sinais vitais. Nesta amostra não foi observada correlação entre início de antibióticoterapia e prognostico, dado que difere do encontrado na literatura. O foco pulmonar foi prevalente nesta amostra. Dentre sinais e sintomas mais frequentes tem-se: taquicardia, dispneia, hipotensao, rebaixamenteo do nível de consciencia, diminuição de saturaçao e taquipneia. Observou-se que os pacientes que evoluíram com elevação de lactato apresentaram correlação positiva para aumento na mortalidade. Os seguintes exames leucocito, neutrofilos, bastonetes, segmentados, PCR e glicemia tambem estavam com níveis elevados. Após a análise dos dados considera-se a importância dos profissionais atentarem para a identificação dos sinais e sintomas, preenchimento correto do protocolo de sepse, coleta precoce dos exames laboratoriais, início imediato da antibióticoterapia de amplo espectro, com foco na prevenção de morbimortalidade.