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Título: Correlação entre microbiota intestinal e doenças inflamatórias intestinais
Autor(es): Facioli, Jeane Bueno
Barbato, Flavia Braga
Palavras-chave: Disbiose
Doenças inflamatórias intestinais
Microbioma gastrointestinal
Probióticos
Data do documento: 2017
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: BARBATO, Flavia Braga. Correlação entre microbiota intestinal e doenças inflamatórias intestinais. São Paulo, 2017. 54 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2017
Resumo: Com base em evidências clínicas, epidemiológicas e imunológicas, parece ser possível relacionar alterações na microbiota intestinal com a elevação na incidência de desordens intestinais. As doenças inflamatórias intestinais idiopáticas compreendem dois tipos de desordens: a doença de Crohn e a colite ulcerativa. Tem-se por objetivo, descrever os principais aspectos relacionados à doença inflamatória intestinal e quais micro-organismos estão elevados ou reduzidos na disbiose (desequilíbrio da microbiota). As informações apresentadas foram extraídas de artigos científicos, revisões de literatura e livros acadêmicos. A microbiota é constituída de bactérias, arqueobactérias, vírus e pequenos eucariotas, que colonizam qualquer região do corpo humano. Fatores genéticos e hábitos de vida podem influenciar a composição da microbiota, a qual em troca modula o sistema imune, auxilia no metabolismo de vitaminas e inibe o crescimento de bactérias nocivas ao organismo. Os filos Bacteroidetes e Firmicutes são predominantes, sendo encontradas em 90% das categorias filogenéticas conhecidas no intestino saudável. Contudo, na doença inflamatória intestinal é observada a redução de Firmicutes em relação às Proteobacteria. A colite ulcerativa é caracterizada por uma inflamação contínua e limitada ao cólon, mas na doença de Crohn a inflamação é descontínua e pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal. A doença intestinal inflamatória atualmente pode ser encontrada em qualquer parte do mundo, porém alguns países apresentam elevados números de incidência, principalmente nos países em desenvolvimento. O diagnóstico da doença inflamatória intestinal baseia-se na história clínica e exame físico do paciente, além de métodos endoscópicos, radiológicos, laboratoriais e histológicos. O plano de tratamento compreende a administração de corticoesteróides, agentes imunossupressores/imunomodeladores, terapias biológicas, aminossalicilatos e em casos mais graves, o tratamento cirúrgico. Modificar a microbiota intestinal pode ser possível, mediante a utilização de prebióticos, probióticos, simbióticos, transplante de fezes e a manipulação da dieta. Estudos mais aprofundados são necessários para que novos avanços no diagnóstico, tratamento e marcadores laboratoriais, forneçam uma abordagem mais personalizada aos pacientes, proporcionando cada vez mais benefícios na qualidade de vida desses indivíduos.
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/1116
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