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Título: Mecanismos morfogenéticos associados à ocorrência de espinha bífida
Autor(es): Tesser, Renato Borges
Silva, Letticia Porto de Lima e
Palavras-chave: Ácido fólico
Defeitos do tubo neural
Genes
Meningomielocele
Data do documento: 2017
Editor: Centro Universitário São Camilo
Citação: SILVA, Letticia Porto de Lima e. Mecanismos morfogenéticos associados à ocorrência de espinha bífida. São Paulo, 2017. 73 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2017
Resumo: A formação da medula espinal e das vértebras é um processo que envolve mecanismos celulares e moleculares altamente complexos. Falhas neste processo são comuns e resultam em anomalias congênitas, que acarretam alta morbidade e mortalidade, como é o caso da espinha bífida. O objetivo desta revisão bibliográfica é abordar alguns dos mecanismos morfogenéticos relacionados à ocorrência de espinha bífida. A ocorrência da espinha bífida está relacionada a falha na fusão dos arcos vertebrais, geralmente na região lombar, em graus variáveis e que envolvem a espinha bífida oculta e a espinha bífida cística. Por sua vez, a espinha bífida cística incluí a meningocele, onde ocorre a protrusão somente das meninges, e mielomeningocele, em que há protrusão de elementos da medula espinal e/ou nervos e de meninges. Apesar da possível correção cirúrgica nos casos de mielomeningocele, a lesão neurológica acarretada é permanente. Vários genes candidatos envolvidos na gênese da espinha bífida estão sendo estudados, dentre os quais se destacam metabolismo do folato (gene MTHFR), à indução da proliferação e diferenciação de células na notocorda (gene SHH), à formação e diferenciação de somitos (fatores de crescimento PDGF e PDGFR) e a família de genes PAX, que são expressos durante a embriogênese e são de extrema importância no desenvolvimento do tubo neural, bem como a formação normal da medula espinal e das vértebras. Diversos fatores ambientais também parecem estar envolvidos na etiologia da espinha bífida, sendo a deficiência de ácido fólico o fator mais importante. Desta forma, a suplementação alimentar com ácido fólico, tanto no período periconcepcional, como no gestacional, mostrou-se efetivo na prevenção da espinha bífida, reduzindo aproximadamente de 50 a 75% dos casos. No entanto, os mecanismos pelo qual o ácido fólico promove esse efeito benéfico na gravidez ainda não estão bem estabelecidos. Evidências bioquímicas, genéticas e epidemiológicas levaram ao desenvolvimento de hipóteses correlacionando o ácido fólico à estimulação da metilação do DNA. Casos específicos de espinhas bífidas podem ser devidamente reparados pela cirurgia intrauterina, em fetos diagnosticados com mielomeningocele a partir da ultrassonografia convencional, minimizando as sequelas e melhorando o prognóstico frente a esta anomalia. Como muitos desses mecanismos são ainda desconhecidos é de grande relevância a continuidade das pesquisas para um maior entendimento dos mecanismos morfogenéticos associados à espinha bífida assim como o aperfeiçoamento dos tratamentos para a redução das sequelas nos pacientes acometidos por esta malformação
URI: http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/1083
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)

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