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Título: | Novo diagnóstico da incompatibilidade RHD materno-fetal e seu impacto na doença hemolítica perinatal : o papel da genotipagem RHD fetal |
Autor(es): | Bianchi, Juliana Vieira dos Santos Belo, Danielle Sammartino Soares |
Palavras-chave: | Eritroblastose fetal Diagnóstico |
Data do documento: | 2017 |
Editor: | Centro Universitário São Camilo |
Citação: | BELO, Danielle Sammartino Soares. Novo diagnóstico da incompatibilidade RHD materno-fetal e seu impacto na doença hemolítica perinatal: o papel da genotipagem RHD fetal. São Paulo, 2017. 91 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2017 |
Resumo: | A incompatibilidade materno-fetal ocorre quando a mãe possui um aloanticorpo contra uma proteína eritrocitária presente no feto e ausente nela, sendo que para isso, a mãe deve ter um contato prévio com essa proteína, o que pode acontecer por meio da transfusão de concentrado de hemácias ou de hemorragias materno-fetais comuns durante a gestação. Se o aloanticorpo presente na mãe for da classe IgG, ele é capaz de atravessar a barreira placentária e atingir a circulação fetal. Uma vez no feto, esses anticorpos se ligam aos eritrócitos, mediando sua destruição por meio da opsonização da fagocitose. A destruição das hemácias fetais leva a um quadro de anemia caracterizando a Doença Hemolítica Perinatal (DHPN), cuja gravidade é determinada pelo título do aloanticorpo na mãe e pela sua imunogenicidade. Nos casos mais graves a anemia está associada à congestão hepática, hidropsia, insuficiência cardíaca e à Kernicterus. Mais de 60% dos casos de DHPN tem por etiologia a destruição mediada pelo anticorpo contra a proteína D do sistema Rh. Na década de 1970 foi disponibilizada a única forma de profilaxia da doença, a imunoglobulina anti-D, para todas as mulheres RhD negativas com parceiro RhD positivo ou desconhecido. No entanto, cerca de 40% dessas mulheres acabam por administrar a imunoglobulina de forma desnecessária por estarem esperando um filho RhD negativo. Nesse contexto, a genotipagem RHD fetal a partir de amostra do plasma materno acaba por direcionar o uso da imunoglobulina anti-D somente para as gestantes RhD negativas que estiverem esperando um filho RhD positivo. A genotipagem RHD fetal é realizada por PCR em tempo real e diversos autores a descrevem como sensível, específica e com altos valores preditivos positivo e negativo. A fim de estudar a implementação da técnica na rotina pré-natal de gestantes RhD negativas, um total de 284 artigos em língua inglesa e portuguesa datados, em sua maioria, de 2000 a 2017 foram consultados no período de junho de 2016 a abril de 2017. |
URI: | http://repo.saocamilo-sp.br/xmlui/handle/123456789/1022 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) |
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